Ibovespa Fecha em Leve Queda no Último Dia do Mês
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O Ibovespa atingiu uma nova máxima intradia no último pregão de setembro, mas encerrou a terça-feira (30) com uma leve queda de 0,07%, aos 146.237 pontos. O recuo foi impulsionado por movimentos de realização de lucros, com a Petrobras sofrendo forte pressão devido à queda nos preços do petróleo no exterior.
O indicador brasileiro marcou 147.578,39 pontos no melhor momento e 145.774,24 pontos na mínima do dia. Em setembro, o Ibovespa acumulou uma valorização de 3,31%, conforme os números preliminares.
O volume financeiro somava R$ 18,79 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.
No noticiário doméstico, a taxa de desemprego permaneceu em 5,6% no período entre junho, julho e agosto, a mesma do trimestre encerrado em julho, renovando a mínima histórica. Apesar do nível baixo, segundo revela a série histórica do IBGE, o dado interrompe quatro quedas seguidas. Especialistas indicam que o mercado de trabalho mostra resiliência mesmo com a economia desacelerando. Neste mês, o BC manteve a Selic em 15%.
Em Wall Street, os três principais índices conseguiram encerrar a sessão volátil em alta, marcando também ganhos trimestrais e mensais. Isso ocorreu mesmo com investidores se preparando para uma paralisação do governo dos Estados Unidos, que atrasaria relatórios econômicos importantes e prejudicaria as perspectivas da política de juros do Federal Reserve.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,40%, para 6.687,82 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,29%, para 22.655,74 pontos. O Dow Jones subiu 0,19%, para 46.405,81 pontos.
Câmbio
Em um dia de oscilações estreitas, o dólar encerrou praticamente estável no Brasil, influenciado pela disputa pela formação da Ptax de fim de mês. Por outro lado, a moeda norte-americana também recuou no exterior, em meio ao temor de uma paralisação parcial do governo dos EUA.
O dólar à vista encerrou a sessão em leve alta de 0,02%, aos R$ 5,32. No ano, a divisa acumula queda de 13,86%.
Na primeira metade do dia o dólar sofreu a influência da disputa pela Ptax, taxa calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).
“O dólar andou de lado durante a disputa da Ptax. Os vendidos conseguiram conquistar algum espaço na primeira e na segunda janela de coleta, mas depois os comprados deram uma forçada nas cotações na terceira e na quarta”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
As janelas de coleta do BC são próximas de 10h, 11h, 12h e 13h. Ainda assim, a pressão dos agentes foi incapaz de fazer o dólar se afastar muito da estabilidade: a cotação mínima do dia no mercado à vista foi de R$ 5,3047 (-0,28%) às 9h32 e a máxima foi de R$ 5,3353 (+0,29%) às 12h57.
Definida a Ptax (R$ 5,3186) no início da tarde, o dólar à vista ficou livre para oscilar conforme o noticiário, mas ainda assim as cotações se mantiveram travadas, próximas da estabilidade.
“Estão todos em compasso de espera pela negociação sobre o Orçamento dos Estados Unidos”, disse Rugik. Desde o início do dia investidores acompanhavam os desdobramentos das negociações entre republicanos e democratas, nos Estados Unidos, em torno de uma proposta orçamentária para evitar o “shutdown” (paralisação) do governo a partir de quarta-feira (01).
A falta de acordo conduzia a busca pela segurança dos Treasuries, pesando sobre os rendimentos dos títulos, e a queda do dólar ante a maior parte das demais divisas globais. Ainda assim, no Brasil o dólar se manteve perto da estabilidade ante o real.
À tarde, em uma indicação de que o acordo sobre o Orçamento não parece próximo, o presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu os democratas que permitir a paralisação do governo federal à meia-noite daria a sua administração a oportunidade de tomar medidas “irreversíveis”, incluindo o encerramento de programas importantes para eles.
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